sábado, 9 de outubro de 2010

Para quem pode me ouvir sussurar. 28

Ela sorriu. Sorriu, me permitindo, sorriu sabendo que aquele momento marcaria a vida dela, e provavelmente a minha também... E então, eu fui descendo meus dedos devagarzinho, afastando os shorts de seu pijama, juntamente com sua calcinha... E aproximei a ponta de meus dedos suavemente ao seu sexo, pressionando-o suavemente e fazendo por ali movimentos lentos e circulares... Enquanto eu a ouvia arfar devagarzinho...Senti um certo orgulho ao perceber que a morena estava completamente molhada e desejosa. Tinha de ser perfeito mais a ela do que para mim.

Quando acordamos e começamos, era quase meio dia. Quando eu finalmente pude ouvi-la gozar, e ela fizera o mesmo comigo depois de um (muito) bom tempo, e depois que ambas deitamos uma ao lado da outra como antes, já passava das 14h00... Meu rosto estava vermelho, nossas costas suadas, nossos cabelos úmidos, nossas respirações arfantes... E sorríamos. Aquele tinha sido o melhor sexo da minha vida...

Então, ouvimos batidas na porta e Mel chamava para o almoço. Ao que parecia, todas as garotas haviam acordado mais ou menos agora. Nunca contei pra ninguém... Mas quanto melhor fosse a companheira na cama, mais faminta eu ficava depois de fazer amor. Então, segurei sua mão próxima ao meu rosto e beijei-a, dizendo em seguida num tom de vítima:

— Vamos? Você me deixou exausta e eu preciso de energias!

Cláudia soltou uma gargalhada deliciosa de ouvir! E me abraçou, me dando um selinho estalado, e dizendo um "Tá bem!" em meio a risadas. Nos levantamos, nos vestimos, e fomos comer... Comida.

Sentamo-nos então à mesa para o almoço. Todas as garotas de pijamas, e só nós duas já com as roupas que usaríamos pelo dia. Comemos muito depressa, ninguém falava e a mesa de madeira e vidro estava mais entusiasmada do que todas elas juntas. Apenas eu e Cláudia conversávamos, animadas, sobre planos do que faríamos no meu primeiro sábado fora do colégio!

Depois que decidimos que iríamos fazer compras (Afinal meu guarda-roupa estava parecendo um deserto), ela se levantou, levando meu prato e o prato dela. Quando fui me levantar, Bianca pegou minha mão.