domingo, 5 de dezembro de 2010

Para quem pode me ouvir sussurrar. 37

Foi então que, deixando o melhor para depois, fui beijando suas pernas... Eram lindas, desde a primeira vez que eu as tinha visto, e suas coxas eram particularmente deliciosas de se morder. Senti como se ela levantasse um pouco uma das pernas, e vi que um de seus pés estava realmente erguido. Foi quando eu tive a idéia de fazer algo que nunca havia feito antes... Mas que parecia que ia me facilitar um bocado a vida.
Deslizei uma de minhas mãos pelo interior de sua coxa, flexionando assim sua perna para que ela a apoiasse em meu ombro. Assim, não havia nada "no meu caminho". Ela se apoiava na parede para não cair, enquanto eu afastava sua calcinha para o lado, sem retirá-la. Foi então que ela soltou um suspiro, enquanto eu roçava a ponta da língua em seu sexo com o cuidado para ir bem devagar. De vez em quando mordia-lhe a virilha, e quando voltava a massagear seu sexo com a língua e com os lábios, fui acelerando os movimentos. O corpo de Cláudia já tremia um pouco, enquanto ela flexionava o joelho hora ou outra..

Enquanto isso, devagar e sem interromper os movimentos com a língua, fui inserindo um dos dedos devagar. Benditas sejam as aulas de anatomia: eu sabia que o orgasmo feminino era causado pelo movimento nas três primeiras camadas de seu sexo, independente de maior profundidade ou da grossura na penetração. Então, eu estava salva! Não era por ser menina que eu ia dar menos conta...

Fui acelerando os movimentos com a língua, dando leves chupadinhas de vez em quando, enquanto o vai-e-volta com o dedo continuava num ritmo igualmente rápido, porém uniforme. Cláudia rebolava sutilmente, quase que sem querer, na mesma direção que meu dedo, e bem provavelmente estivesse com dor na perna na qual estava apoiada, mas parecia não se importar. Depois de algum tempo, eu pude ouvi-la gemendo um pouco mais alto, enquanto arqueava as costas para frente e para trás, e sua respiração estava muito pesada... E, depois de sentir que ela havia chegado lá, depois de sentir seu gosto e te passar minha mão livre pelo seu corpo, sentindo seu suor... Depois disso, fui me levantando devagar e, quando cheguei à altura de seu rosto, ela abraçou meu pescoço e me beijou com vontade. Eu a beijava de volta, sem pressa, segurando-a pela cintura. Depois, me afastando do beijo, apanhei-a nos braços, e levei-a pra cama... Eu estava me acostumando a fazer isso... E ela sorria, se segurando em mim.

Ao deitá-la na cama, voltei até onde estávamos e apanhei suas roupas. Levei até ela e ela se vestiu devagar. No nosso olhar percebíamos que já estávamos cansadas, e eu não fazia questão que ela retribuísse a vez, portanto simplesmente dormiríamos, tranquilas. Enquanto ela se vestia, eu tirava a roupa usada do dia, e apanhava outra calcinha.

— Vou tomar um banho. É rápido.. Me espera?

Ela acenou positivamente com a cabeça, e eu saí do quarto e fui ao banheiro. O banho foi muito rápido, afinal eu não precisava lavar a cabeça com tanta frequência, e logo eu voltei ao quarto, nas minhas roupas intimas. Cláudia estava quase adormecendo, quando eu apaguei a luz e deitei-me ao seu lado. E ela me abraçou, com certa tranquilidade.. Até que, quando eu menos esperava, ela sussurrou:

— Vai ter que fazer muito pra me merecer...

Ela estava de olhos fechados quando disse aquilo, mas definitivamente acordada e atenta. Eu engoli seco e respondi um "Sim" com a voz falha, sem conseguir pregar os olhos. Devia ser quase 5h00 quando eu finalmente peguei no sono...

{Fim do terceiro dia}

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