sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Para quem pode me ouvir sussurrar. 36

— Não precisa ficar se preocupando, ok? Eu posso parecer triste mas é só saudade, minha mãe era muito tranquila comigo assim como meu pai...

Pelo jeito eu era convincente: Cláudia sorriu e se aproximou para beijar meu rosto. Ela parecia satisfeita com a resposta. Era uma menina ingênua e eu podia mostrar um corte profundo no pulso e dizer que era um gato, e ela nunca ia desconfiar de suicídio. Ela acreditava num lado bonito do mundo...

Enquanto ela se trocava, eu continuei sentada na cama. E fiquei ali, olhando para o corpo dela... Era lindo, apesar do jeitinho tímido dela se vestir na minha presença, e se encolher quando notava que eu estava olhando. Quando já estava sem blusa, é que notou que seu pijama estava ao meu lado na cama, e disse:

— Joga minha blusa aqui?

Ela devia ter algum tipo de vergonha misteriosíssima: eu também era garota, poxa! Mesmo se não fosse sua namorada, era normal que ela se trocasse na minha frente!

Depois do pedido de Cláudia, apanhei sua blusa e me levantei, caminhando lentamente em sua direção. Quando ela notou que eu estava próxima, afastou-se num pulo, soltando um "Sai!" agudo. Eu continuei me aproximando, até que ela chegou de encontro à parede, ainda de costas para mim, abraçando os próprios seios para que eu não os visse. Então, com ela encolhida à parede, comecei a beijar seus ombros, devagar, deixando sua blusa presa entre meus dedos na mão esquerda. Com a mão direita, fui contornando sua cintura, enquanto ela ainda tentava se esquivar. Até que segurei-a com força pela cintura com as mãos, deixando sua blusa cair no chão, e mordi seu pescoço com força o suficiente para deixá-lo marcado. Ela soltara então um gemido de dor bem baixinho, quase inaudível, enquanto afrouxava os braços sem querer. Eu fui fazendo com que ela se virasse em minha direção, e quando finalmente estava de frente pra mim, apanhei seus pulsos delicadamente, enquanto ainda beijava seu pescoço.

Quando comecei a subir meus beijos, percebi que a boca dela buscava a minha, com sede. Beijei-a, enfim, com vontade, mordendo seus lábios com força e roçando nossas línguas com pressa, enquanto levantava seus pulsos e os prendia acima de nossas cabeças com minhas mãos. Era como se ela tivesse esquecido do fato de estar ali, semi-nua, em plena luz, e na minha frente. Fui, então, escorregando minhas mãos para baixo, juntamente com os beijos que desciam pelo seu pescoço... Ela, de olhos fechados, estava entregue e não fazia mais questão de se afastar...
Foi então que, deixando seus braços repousarem sobre meus ombros, comecei a beijar logo acima de seus seios... E depois de me demorar por ali, finalmente desci os lábios para o seio esquerdo, enquanto Cláudia arfava, e por lá distribui alguns beijos suaves, até que, enfim, voltei a morder sua pele, fazendo-a puxar com força os cabelos de minha nuca, e deixando a marca de meus dentes em seu seio. Dali por diante, me ajoelhei, beijando sua barriga demoradamente. Era linda... E viciante de se beijar, de uma pele tão macia que eu poderia ficar ali para sempre... Fiquei por lá, beijando-a demoradamente, mordiscando-a hora ou outra com menos força do que antes, enquanto apertava suas coxas com minhas mãos, hora subindo minhas mãos até sua cintura e arranhando sua pele com minhas unhas "discretamente" grandes. A cada mordida, cada arranhão, ela parecia arfar com mais força. Até que levei minhas mãos até o short do pijama que ela usava, abaixando-o até que ele caísse aos seus pés..

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